maio 13, 2009

Enfrentamento


Palavras impensadas proferidas quase sempre sem sentido
buscando explicações para não escandalizar o preconceito travestido de moralidade.
Ah, como tenho revisto as minhas convicções de outrora...
como tenho questionado em mim o que antes apontava friamente com minha intransigência imatura.
A vida é vasta e o ser humano por demais complexo
para se curvar aos contrapontos impostos pela tendência tola de racionalizar o que não pode ser racionalizado.
Certo ou errado, verdadeiro ou falso, moral ou imoral, normal ou anormal...
Quem pode dizer?
Quem será o primeiro a atirar a pedra da hipocrisia?
De que valem os sacrossantos padrões?

Cá comigo mesmo, eu sei e não preciso dizer a ninguém...
Cada um que descubra a sua própria verdade
ou viva a sua própria mentira.
Mesmo a mentira não pode ser julgada
não está fadada a ser criticada pela opinião mesquinha dos que fingem ser o que não são.
Ah, o pensamento... Quem pode controla-lo?
Que seria de nós se cada pensamento impuro nos condenasse ao purgatório?
Sou patético quando tento entender o todo. E como ousar tamanha pretensão se sou parte?
Minhas fragilidades, minhas limitações, meus medos, meus pecados...
Não pedirei a ninguém absolvição.
Não quero permissão.
Eis a minha revolução!

Um comentário:

Luiz Augusto disse...

Me lembro que no início, você dizia não frequentar muito este lugar! Chegou a dizer que findaria com ele! Com isso, acabei por não criar o hábito de comentar este blog, afinal, o autor parecia não fazer questão dele!(kkk) Que pecado eu cometi! Você escreve muitíssimo bem e mais do que isso, consegue passar uma classe e delicadeza singulares, todo o seu sentimento! Antes tarde do que nunca...parabéns!!!
Luiz Augusto