Imponderáveis lembranças de pessoas, paisagens, cheiros, sabores - a me visitar sorrateiras, dissimulando os anos que distanciam a infância, os olhos pueris de quem brinca e se esquece da vida por ser mesmo (ela em si) uma brincadeira - a transpor dias, meses... os anos daquela alegria primeira: de sorrisos sinceros e brilho nas pupilas. Uma saudade da tenra idade, seus temores e suas bobagens... Aquieta saber que existem em mim e não envelhecem - frente ao espelho - nem a alma, até ela resiste à poeira dos dias. Permanecem incólumes ao tempo...
É simplesmente isso que lhes ofereço. Sem métrica, sem pretensões (embora a ausência possa ser a maior de todas elas). São fragmentos: devaneios em verso e prosa. Quem sabe um desatino, metáforas, as vozes dos meus alteregos.
junho 14, 2007
junho 01, 2007
Uma necessidade sempre presente de me reinventar, senão pela incompletude do ser, pela gratuidade das incertezas sutis... viscerais! Relembro momentos como quem reescreve cartas, soletrando imagens, sensações, experiências atemporais. Uma inquietude em a-cor-dar e desmentir verdades. São essas - e todos fizeram parte - ao partir, nas entrelinhas do pensamento de tantas e tantas e tantas sutilezas.
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