janeiro 29, 2009

Minha homenagem

Quando se presta homenagem é por merecimento ou pela intenção de exaltar alguém que talvez nem se renda ao que foi dito. Esta é diferente! A razão da minha é este sentimento que não sei qual nome dar: carinho, amizade, amor, cumplicidade, afinidade... Não sei. Que importa? Tenho em mim uma admiração sem medida, uma alegria de poder sentir a companhia mesmo que distante e a certeza de estar muito próximo, mais até que daqueles do dia-a-dia. Ah, como é bom me deliciar com as linhas escritas por suas mãos, o tempero das suas palavras, a verdade do olhar que tardei a fitar de perto e o sorriso mais bonito e sincero que meus olhos já puderam contemplar. Certo é que quero ter para sempre comigo. Egoísmo seria? E se for, mal seria? Entretanto, suspeito que o real motivo não se renda às obviedades. Um transcendente querer bem que contagia e me perfuma as mãos até quando insisto em fechar os olhos para a beleza da vida. Tantas são as cores que só comecei a enxergar depois que você me contou da existência delas. Quantas ainda não consigo ver? Intuo que sejam muitas, mas as quero todas no meu estojo de pintar. Obrigado por tudo!

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