Tão difícil não reconhecer a si mesmo
enxergar-se um estranho
os sentimentos anestesiados
a vida monocromática.
Andar tateando muros
numa busca errante
os passos num caminhar a esmo
as lágrimas que transbordam uma dor pungente.
Falta-me o ar
tudo é alheio ao que sinto
nada ameniza esse desassossego
desencontrado e num constante desatino.
Lamento tanto por mim mesmo
saudoso dos dias de inocência
amargurado e desencontrado
desesperadamente inquieto.
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