janeiro 12, 2008

Confissões

Difícil confessar que sempre estive à sua espera...
Penoso admitir tantas falhas, tantas máscaras - meus medos.
Não raro tenho sido transparente além do que deveria.

Os ponteiros avançam e não mais aguardam o meu tempo.
Como acompanha-los? Como perseguir essa verdade que me atormenta os sentidos?
Sei que não mais consigo suportar.

Dentro de mim,
um grito mudo implora salvação.
Quero partir... E quero mais do que tenho tido...

Percebi que há muita vida para se viver.
E que preciso aprender.
Seja como for, rogarei pelo perdão dos meus pecados.

Dispenso lágrimas e conselhos.
Peço que me deixem cá comigo mesmo...
Para que eu consiga respirar.

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