dezembro 26, 2009

escritos antigos antigos

"por essas e outras histórias, resolveu tecer para si, com o fio que a ajudaria a salvar-se, o mais intrincado dos labirintos.

por amor à poesia, acabou por sentir mesmo uma espécie de felicidade, sozinha, no escuro, à cata da saída como rima? sina?, na certeza de jamais encontrá-la.

pôde, assim, deixar-se ficar, andar sempre e sempre devagar, sem estremecer os nervos, sem retesar os músculos, sem ansiar liberdade."

(Tággidi Mar Ribeiro)

Nenhum comentário: