Trago em mim um tanto de emoções e razões e dúvidas e queixas
um tanto tamanho que quase me toma conta
que me abraça e anseia conter até o que não tenho
até mesmo o que desejo e finjo esquecer
É um tanto tamanho que me angustia e até faz ter orgulho de mim
um tanto de tolices, bobagens, meias-verdades
um tanto de remorso, outro tanto de inquietudes
e esse fardo um tanto denso a me pesar sobre os ombros
Esse tanto de cansaço está além de mim
Quero tanto tanto...
acordar desse esconde-esconde sem fim que ultrapassa minhas vontades
despertar num instante adiante (um tanto melhor, por certo)
Haveria um tanto menos de dor?
Um tanto mais de alegrias e preocupações menores?
Um tanto da tão cobiçada e querida e defendida e perseguida (e abstrata) felicidade?
Um pouco de tanto, um tanto de tudo... ou nem tanto?
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