É simplesmente isso que lhes ofereço. Sem métrica, sem pretensões (embora a ausência possa ser a maior de todas elas). São fragmentos: devaneios em verso e prosa. Quem sabe um desatino, metáforas, as vozes dos meus alteregos.
julho 10, 2007
Apenas um desabafo...
Não sei bem a que se deve a constatação: padeço de uma sensação mesquinha e ordinária de 'ser ordinário'. E me estranho... E me assusto... É que o 'ser comum' me apavora e entristece, como se comprometesse a essência dos dias numa monotonia pavorosa de sensos comuns (e inúteis!). Sou simpático ao dissenso, ao contra-senso... Longe de mim ser iconoclástico! Mas, é certo que existe virtude naquilo que corajosamente discrepa e enfrenta a intolerância do senso médio. É que não sei transitar pacificamente entre opostos e a mediocridade da vida quotidiana nos cega o espírito. A razão de tudo pode estar justamente na ausência dela, no avesso das emoções e dos conselhos sinceros, na impiedade do antagonismo excêntrico.
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2 comentários:
Gostei muito das tuas coisas. A gente sempre se pensando, né? Mal seria?
A busca pelo indivíduo, o que é uno e único, me parece a mais penosa. Como não sou afeita a sacrifícios, desisti disso! Contudo, sabe que dentro de mim brigam comigo para que eu me endireite e venha a ser, ora bolas, eu-só-eu?!
Saiba, também, que admiro a busca de que vc fala tão bem; afinal, o médio e o comum são para os médios e os comuns. Você pensa.
beijos!
Sim, a gente se incomoda muito.
E deveria talvez mais.
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